Editorial | Os rumos da eleição em favor do Oeste

O processo eleitoral chegou de forma forte e, quem mergulhar nos debates, vai entender que, embora dividida em interesses, cada qual está puxando para seu lado o que é de mais importante para ganhar as eleições. E as discussões são, sim, uma forma muito grande e rica de fazer valer as intenções de vitória.

A chamada MP 220, colocada pelo governo para ser votada na Assembleia e, por ela, derrubada, mudou bastante o panorama eleitoral nestes últimos dias. E tem ganhado forma diferente quando, o empresário, que é o maior beneficiado, sentindo-se traído em seus interesses, começa a trocar de lugar. Por que tudo isso está acontecendo? Porque em política é assim mesmo. Quando se tem um projeto político a ser alcançado, justifica-se todas as maneiras para que isso ocorra. E, pelo demonstrado, ficou claro que o interesse, quando abalado como ficou claro na Medida Provisória, ela tem efeito forte e muda, como tem mudado, o rumo eleitoral. O poder ilumina quando quer. E o governador buscou dar luz aos seus interesses quando, com uma medida forte para dar fôlego aos empresários, jogou a responsabilidade para os empresários. Eles, e ninguém mais, têm que ser responsáveis para jogar os interesses, sempre, em favor da economia e seus efeitos na sociedade.

O empresário que deu seu recado, e tem dado a partir de agora, dizendo que ficou ferido pela insensibilidade dos deputados, tem apontado que, se continuar esta sangria, o projeto de poder do Oeste vai ser sacrificado. O que resta, agora, é o lançamento político de Gelson Merisio que, mobilizando cerca de 160 prefeitos, centenas de vereadores, empresários e partidos, vai dar o norte no processo para que, desta vez, chegue-se à principal Cadeira de SC. Um projeto arrojado, de renovação, com forte inclinação política em favor desta região. Se não for agora, não terão outra chance real e verdadeira para garantir este sonho. Se as consequências da derrubada da MP 220 vai mudar o mapa da eleição, o Oeste precisa garantir sua chegada.

Pelo editor-chefe Marcos Schettini.